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O brinquedo é a essência do desenvolvimento infantil
Contribuição de Inez Sotta Antunes

Brincar não constitui perda de tempo, nem é simplesmente uma forma de preencher o tempo. A criança que não tem oportunidades de brincar está como um peixe fora d’água.

O brinquedo possibilita o desenvolvimento integral da criança, já que ela se envolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente; tudo isto, de uma maneira envolvente, em que a criança despende energia, imagina, constrói normas e cria alternativas para resolver os imprevistos que surgem no ato de brincar.

O brinquedo facilita a apreensão da realidade e é muito mais um processo do que um produto. Não é o fim de uma atividade, ou o resultado de uma experiência. É, ao mesmo tempo, a atividade e a experiência envolvendo a participação total do indivíduo. Exige movimentação física, envolvimento emocional, além do desafio mental que provoca. E, neste contexto, a criança só, ou com companheiros, integra-se ou volta-se contra o ambiente em que está.

Por ser essencialmente dinâmico, o brinquedo possibilita a emergência de comportamentos espontâneos e improvisados. Os padrões do desempenho e as normas podem ser criados pelos participantes; há liberdade para tomar-se decisões. A direção que o brinquedo assume é determinada pelas variáveis de personalidade da criança, do grupo e do contexto social em que as crianças vivem.

O brinquedo é a essência da infância; é o veículo do crescimento; é um meio extremamente natural que possibilita à criança explorara seu mundo, tanto quanto o do adulto, possibilitando-lhe descobrir-se e entender-se, conhecer os seus sentimentos, as suas idéias e a sua forma de reagir.

Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona idéias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o seu crescimento físico e desenvolvimento. E, o fundamental, a criança vai socializando-se.

O brinquedo é influenciado pela idade, sexo, presença de companheiros e de outros, além dos aspectos ligados à novidade, surpresa, complexidade e variabilidade.

Cabe ao educador:

  • Valorizar o brinquedo, para encorajá-lo nos educandos, sem ter a sensação de que está perdendo tempo;
  • Reconhecer as limitações do elemento competitivo no brinquedo infantil;
  • Equilibrar o brinquedo diretivo e espontâneo;
  • Observar o brinquedo infantil, para conhecer melhor as crianças e para que possa avaliar até que ponto a atividade está oferecendo prazer à criança;
  • Estimular os brinquedos sociais que favorecem os comportamentos interativos entre as crianças.

A criança pode: brincar só; brincar só perto de um companheiro; brincar com os companheiros sem conseguir um grau elevado de cooperação e pode conseguir brincar de uma divisão de tarefas, para atingir um objetivo comum. O brinquedo pode prever uma diferenciação de papéis, pode ser cooperativo, competitivo, ou impregnado de momentos de cooperação e de competição.

Muitas são as habilidades sociais reforçadas pelo brinquedo: cooperação, comunicação eficiente, competição honesta. Redução da agressividade. O brinquedo permite às crianças progredirem até um nível de proficiência formidável.

As brincadeiras com água e areia possibilitam à criança identificar, diferenciar, generalizar, classificar, agrupar, ordenar, seriar, simbolizar, combinar e estimar. E, juntamente com estas operações, a atenção está sendo desenvolvida, o mesmo ocorrendo com respeito às relações espaciais e temporais. A expressão corporal, todo o desenvolvimento de gestos, posturas, a relação que se estabelece entre o corpo e a mente da criança e o ambiente em que se encontra, tudo isto se reveste de uma enorme importância ao desenvolvimento infantil.

Além da água e da areia, há uma infinidade de brinquedos e brincadeiras que seduzem a criança e a envolvem integralmente. Quanto mais o brinquedo possibilitar a exploração livre da criança, melhor. Quanto menos isto ocorrer, mais a criança estará na condição de mera espectadora.


Nossa equipe de profissionais
BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA E A CAPACITAÇÃO DO PROFESSOR.
       Contribuição das Prof. Gisele e Flavia.
Exercício Físico Para Escrever Bem
       Contribuição da Prof. Dálian Rodrigues
Aprendendo e Brincando
       Contribuição - Profs: Jeniffer e Sara
Jardim de Infância ...
       Contribuição da Prof. Cristina Pinheiro
Direitos da criança
       Fabiana, Francielly, Mariana e Sandra.
Brincar
       contribuição de Mariana Kalil
Ser criança... (Nilse Caldas César)
       Contribuição de Francielly Campos Tomaze
Sobreviventes... ( Luís Fernando Veríssimo )
       Contribuição de Joyce de Souza Melo
Em treinamento.
Relaxamento para as crianças
       Colaboração da profª Andressa
Escola
       Colaboração de Vanessa de S. Fernandes
Ser criança
       Contribuição de Fabiana D. Mancini
Quando os filhos crescerem
       Contribuição de Vanessa B. Chitz
Coisas que aprendi com você papai
       Contribuição de Inez Sotta Antunes
Contar histórias...
       Andressa L. A. Gonçalves Delay.
O papel do ambiente familiar na formação de crianças leitoras
       Edilaine Damann da Luz Silva
Somos diferentes e únicos (isso nos torna especias).
       Késia Loriane
Iniciando uma nova etapa
       Larissa E. Cardoso
Faz-de-conta prepara para a vida adulta
       Contribuição de Jocy M. M. O. Cordeiro

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